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O livro "A Guerra dos Elementos - O Herdeiro de Lunatar" vem a ser o primeiro épico longo que escrevi na vida. Comecei esta idéia ainda na faculdade, a quase 10 anos atrás, e quando tinha tempo sentava na frente do computador e delineava o universo de Tazz Wolfish. Esta idéia surgiu pela paixão por fantasia, pelo abstrato e por aventuras com magia e seres nada humanos. Minha influência remonta dos seriados de TV da década de 90, filmes de ficção, desenhos animados e revistas em quadrinhos, mas acho que o que me fez por no papel um conto próprio foi J.R.R. Tolkien, e sua imaginação extraordinária. Estou certo que ele usou como referência fatos históricos e lendas Britânicas, bem como a Segunda Grande Guerra e a relação que é criada quando pensamos no "bem contra o mal". De fato, me inspirei em um pouco de tudo para criar este romance, juntando elementos medievais simples, como castelos, muitos cavalos e muitas espadas. Apimentei a história adicionando a boa e velha magia, ao estilo Merlin, e juntei algumas criaturas míticas conhecidas, como dragões, grifos, fadas e alguns outros. Por fim, criei personagens com afinidades divinas, herdeiros sanguíneos de seres de outros planos existenciais e "bingo"... tenho um estilo de livro pronto pra ser escrito.
Mas como nem tudo na vida é simples, e acho que ninguém estaria interessado em ler outro Hércules, ou Artur, ou então ver 9 camaradas levarem um anel místico a destruição, resolvi adicionar aos poucos elementos próprios que descrevem cada fator que rodeia o personagem principal, e para que durante as situações em que se encontravam, pudesse escolher com mais liberdade o que os personagens deveriam fazer a seguir. Assim comecei... Criei o personagem, o ensinei uma profissão, o vinculei a um mestre, seu pai, e o coloquei em uma pequena cidade em um vale fértil, habitado por humanos e por outros seres mais. Então questionei a geografia e desenvolvi um continente, coloquei uma cadeia de montanhas, duas ou três florestas, um longo vale dividido em dois reinos, mais cidades, tribos, duas ou três raças diferentes e algumas já conhecidas, fiz suas divisões geopolíticas e criei as relações entre elas. Criei o problema, pensei em seus objetivos e fiz todos se preocuparem com isso, o que está desequilibrando a ordem deste lugar. Também me lembrei o que seria a ordem?; o que seria a religião?; no que eles acreditam? Assim, resumindo pouco usei do nosso mundo atual, fiz com que, em meu conceito perfeccionista, houvesse uma religião, ciência, território, relações comerciais, relações bélicas, outros 3 planos existenciais, varias unidades divinas, duas raças novas de humanóides, a vida selvagem, novas plantas, e adicionei magia a estes pontos todos para uní-los em pilares que montariam o cenário completamente novo, e diferente em parte do que conhecemos, ao redor do rapaz Tazz Wolfish.
O personagem desta trama, foi criado junto a outros dois garotos por um mago chamado Khromotus, após a destruição de seu reino, pelas mãos do último "engolidor de almas". Tazz, Volkov e Vindu, seus irmãos de criação, são dotados cada um de extraordinário poder, e juntos estão destinados a expulsar dos Vales Férteis os devastadores Morshins. Os morshins já foram humanos, marashuks, anões e muitos outros, que absorvidos por um encanto nefasto, sobrevivem sem parte de sua energia vital para servir a um mal caótico e inominável. Os espíritos elementais ancestrais agem pelas mãos dos nossos heróis na tentativa de eliminar a energia caótica dos morshins para dentro do buraco de onde saíram e suprimir a magia do engolidor para sempre. Tarefa essa que não será fácil...
É uma aventura cheia de ação, simples e fácil de ler, com detalhes humorísticos e ação desenfreada, regada a elementos fantásticos de ficção. "A Guerra dos Elementos: O Herdeiro de Lunatar" é a primeira parte desta estória e segue futuramente em "A Guerra dos Elementos: O Desfiladeiro de Vidro." O texto do primeiro livro foi revisado junto a Lúcia Soldera, professora aposentada de Literatura e Português da UFRGS.
É uma aventura cheia de ação, simples e fácil de ler, com detalhes humorísticos e ação desenfreada, regada a elementos fantásticos de ficção. "A Guerra dos Elementos: O Herdeiro de Lunatar" é a primeira parte desta estória e segue futuramente em "A Guerra dos Elementos: O Desfiladeiro de Vidro." O texto do primeiro livro foi revisado junto a Lúcia Soldera, professora aposentada de Literatura e Português da UFRGS.
Imagem representa as raízes da árvore fortaleza chamada Varak Manchur, onde o reino Marashuk trava sua luta centenária contra os morshins, que descem constantemente do deserto de Dunath, ao norte da floresta de Tarlajus. Esta figura é também símbolo do mestre druída Manafos, responsável pela manutenção da fortaleza, que também é conselheiro de Galshido, rei dos Marashuks.
"Na guerra, a importância da vitória desaparecerá no instante que contarem os sobreviventes”.
Antigo ditado marashuk
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